Deixe a neve cair é um livro de natal? Isso é verdade. Eu li no natal? Não.
Mas segundo o livro: “o espírito de Natal nunca morre”, não preciso dizer mais nada né?
O livro é composto por três contos, acho que todos sabem que John Green está nele e boa parte dos leitores são convencidos a ler por conta disso. Eu também fui, quebrei a cara. As outras duas autoras, até então desconhecidas, se saíram MUITO melhores.
Não irei falar sobre cada conto, até mesmo porque são contos, a magia de tudo é se entregar sem saber de nada. Sessão da tarde? Com certeza você vai lembrar disso na hora da leitura. Foi nostálgico mergulhar nas histórias, foi extremamente nostálgico!
O Expresso Jubileu, de Maureen Johnson foi o meu conto favorito, a autora fez um trabalho brilhante e abriu o livro com tudo! Eu amei a Jubileu e toda a narrativa da autora. A história ficará bem bonita na adaptação que vem por ai (espero), eu mal vejo a hora. Adorei o lance das casinhas também, fiquei triste quando acabou pois queria mais, Maureen tu arrasou <3
O Milagre da torcida de natal, de John Green, é um caso sério. Gostaria de perguntar quem teve a ideia de juntar os três autores, porque não deu certo. John Green apresenta o segundo conto com sua velha narrativa (que nesse momento já está bem surrada) e com seus velhos personagens clichês (esse homem não muda?). A história ficou meio “não to entendendo” e várias vezes me perguntei o porquê dos personagens estarem tomando algumas atitudes. Em suma: São jovens que se arriscaram a irem na noite de Natal até um local onde tinha 14 animadoras de torcidas. Totalmente “???” Desculpa aí John Green, mas não rolou!
O santo padroeiro dos porcos, de Lauren Myracle pode ser definido com uma única palavra “okay”. Ele foi preciso, sem erros e com uma história bem legal. A escrita foi precisa e eu adorei os conflitos entre a personagem. E o porquinho? AI MEU DEUS QUE FOFURAAAA! AH! a autora também conseguiu fechar todos os outros contos, já que eles são ligados. Posso dizer então que esse não foi tão bom quanto o primeiro, mas bem melhor quanto o de John Green.
Eu simplesmente detesto fazer essas comparações, mas é meio inevitável quando se trata de livros de contos. Eu não consigo sequer propor uma solução aqui, mas quem organizou esse livro certamente não ligou pra muitos pontos que poderiam fazer desse, um belo livro.
Eu recomendo a leitura, mas vá com receio no conto do Green, diria para você não criar expectativas e apenas ir, ok? ok.
E você que já leu, me responde uma coisa: Qual a necessidade do homem alumínio nos três contos? Eu não entendi, juro!
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